8 Março - Dia da Mulher

08-03-2017 11:39

Houve um tempo em que a Mulher foi sucessivamente representada como Deusa, uma Deusa mãe associada à Mãe Terra, geradora de vida, da natureza, águas, fertilidade e cultura… (significado atribuído às estatuetas de Vênus do Paleolítico).
Depois, milénios depois, descobriu-se a agricultura, inventou-se a escrita, chegaram as civilizações clássicas, a idade média, o renascimento, os descobrimentos, a inquisição, a revolução industrial, a americana, a francesa...
Neste hiato de tempo, esqueceu-se a Humanidade destas Deusas, que por circunstâncias da história e por outros tantos factos, estiveram sempre onde estiveram os homens. Vimo-las nas frentes de batalha, nas linhas das fábricas, nas revoluções e por aí andam…
Sempre e também, com filhos ao colo porque sabem - há milénios - que o colo é afeto, é vida!
Invente-se uma nova escrita, fique novamente a Humanidade fascinada com aquilo que nos distingue Homens e Mulheres porque são as diferenças que nos enriquecem!

O Projeto Doequ@l deseja a todas as Mulheres um dia Feliz.

Mais informações em www.contraaviolencia.eu.

 

Aproveitando o dia, sabia que:
As mulheres representam quase metade da força de trabalho da União Europeia. Contudo, continuam a ter baixa representatividade em cargos de chefia. Na UE existem 7,3 milhões de gestores: 4,7 milhões são homens, os restantes 2,6 milhões são mulheres (Eurostat, 2017).

E não só. As mulheres recebem salários inferiores aos homens. Em Portugal, para cada 5000 euros pagos a um gestor do sexo masculino, são pagos 3705 euros a uma mulher gestora (Eurostat, 2017).

As mulheres de todos os Estados-Membro da UE continuam ainda a desenvolver uma “dupla jornada”. Em 2015, as mulheres trabalhadoras assumiram três quartos das tarefas domésticas e dois terços dos cuidados parentais*.

A taxa de emprego das mulheres na UE foi de 64,5% no terceiro trimestre de 2015. A dos homens situou-se em 75,6%*.

As mulheres desenvolvem atividades profissionais em sectores com salários mais baixos e a tempo parcial, que não é tão bem pago como o trabalho a tempo inteiro. Este cenário reflete-se nas pensões de reforma das mulheres e nos riscos de pobreza. Em média, as reformas das mulheres são em 40% inferiores às dos homens*.

As mulheres denotam maior grau de satisfação com as suas vidas do que os homens, mas têm duas vezes mais probabilidades de virem a sofrer de depressão*.
*Relatório sobre igualdade entre mulheres e homens, UE, 2015.